As obras do
estaleiro localizado no município de Maragojipe estão em estágio avançado. É o
que garante Marcelo Gentil Espinheira, coordenador de comunicação da Estaleiro
Enseada do Paraguaçu (EEP) na Bahia, consórcio que está realizando as obras no
local. “Apesar de ser uma grande obra, já realizamos 53% do cumprimento físico
da obra. Para isso, contamos com um quadro de 6.400 funcionários”, conta
Espinheira.
A construção do estaleiro tem gerado uma receita de R$ 2 milhões ao município
de Maragojipe. Além desse, cidades como Salinas,Santo Antônio de Jesus e
Saubara, dentre outras, também estão sendo beneficiadas com a chegada do
empreendimento. Com isso, prefeituras e governo estadual tem reforçado os
investimentos na região, como a construção de pontes e estradas e parcerias
para qualificação profissional.
O mercado de trabalho local também recebeu fortes incentivos. 70% do quadro de
funcionários é de moradores da região.
Encabeçado pela empresa baiana Odebrecht, que junto com outros três
empreendimentos detém 70% do capital, o estaleiro conta ainda com a
participação de 30% da japonesa Kawasaki. Juntas, o estaleiro vai produzir
inicialmente seis sondas de perfuração do pré-sal, “sendo a primeira vez que
esse tipo de equipamento será fabricado fora do Oriente”, afirma Marcelo
Espinheira.
O representante da EEP esteve na Tribuna ontem juntamente com o responsável
pela comunicação da Odebrecht Mateus Codes, para explicar todo o projeto para o
diretor-presidente do jornal, Walter Pinheiro. Também participaram do encontro
o diretor de Relações Internacionais do impresso, Marcelo Sacramento, o diretor
de jornalismo, Paulo Sampaio, e o secretário de redação, Gerson Brasil.
Prazos
De acordo com Marcelo Espinheira, um dos desafios da EEP é trazer um
empreendimento com tecnologia de ponta, com navios de alto valor agregado.
“Nossos dois objetivos imediatos são construir o estaleiro dentro do prazo
acordado e entregar a primeira sonda em 16 de julho de 2016”, completa. Cada
sonda custa em média U$ 800 milhões.
Antes mesmo de ficar totalmente concluído, o estaleiro já conta com a encomenda
de seis sondas, que são equipamentos equivalentes a um prédio de 40 andares. A
inauguração do estaleiro está marcada para março de 2015. A sexta sonda deverá
ser entregue até 2020.
Reportagem: Tribuna da Bahia
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