27 de outubro de 2013

Vilson Caetano lança nove publicações com histórias das comunidades quilombolas de Maragogipe na FLICA 2013


Vilson Caetano, doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e pós-doutor pela Universidade Júlio Mesquita (UNESP), lançará quatro livros infantis e outras cinco publicações voltadas para o público adulto, durante a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), com apoio do Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP). As obras resgatam a memória popular da comunidade onde está inserido Estaleiro. As histórias, populares nas comunidades quilombolas em Maragojipe, vêm sendo transmitidas sem registro escrito por gerações e as obras de Vilson irão eternizar os contos “O Menino que a Caipora Carregou”, “Vovó do Mangue & Vovó do Mato”, “História de Tenengo” e “Maria & Maria”. As demais publicações disseminam e valorizam costumes da região por meio do “Sotaque Quilombola”, “Medicina Quilombola”, “Quilombos de Maragojipe”, “Dendenzeiro” e “A Barquinha de Enseada”. Atualmente, Vilson é professor adjunto da Universidade Federal da Bahia na Escola de Nutrição onde leciona disciplinas relacionadas à Alimentação e Cultura e desenvolve pesquisas no Núcleo de Estudos em Alimentação e Cultura (NEPAC). Atua também como pesquisador do Grupo Memória, Identidade e Religião na PUC-SP e no Centro Atabaque de Cultura Negra e Teologia. Criador do Núcleo de Referencia e Estudos Afro-Brasileiros (NUREAB), desenvolve pesquisas na área de antropologia das populações afro-brasileiras. É Membro Permanente da Comissão de Avaliação e Acompanhamento da Lei 10.639, participa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Criador do Troféu Zeferina no ano de 2006, vem realizando trabalhos junto ao Ministério da Cultura através da Fundação Cultural Palmares. Membro do Conselho de Cultura do Estado da Bahia.

Sobre o EEP

O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e a KHI (Kawasaki Heavy Industries Ltd.), é voltado para construção e integração de unidades offshore, como plataformas, navios especializados e unidades de perfuração. Sua matriz está localizada no município de Maragojipe (BA), cujas obras deverão ser finalizadas em 2014. O EEP também atua no Estaleiro Inhaúma (RJ), que foi arrendado pela Petrobras em razão do contrato para conversão dos cascos de quatro navios tipo VLCC nas plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77. Com 1,6 milhão de metros quadrados de área em Maragojipe, dos quais 400 mil são destinados à preservação ambiental, o EEP já é considerado um dos maiores estaleiros do país. Os investimentos no EEP são da ordem de R$ 2,6 bilhões, e sua carteira de contratos inclui a Sete Brasil. Quando estiver operando a plena capacidade, poderá processar até 36 mil toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite uma ampla margem de produção, construindo navios de altíssima especialização, que poderão ser fabricados simultaneamente.

EEP – Marcelo Gentil

marcelo.gentil@eepsa.com.br


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