Vilson Caetano, doutor em Ciências Sociais pela
PUC-SP e pós-doutor pela Universidade Júlio Mesquita (UNESP), lançará quatro
livros infantis e outras cinco publicações voltadas para o público adulto,
durante a Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), com apoio do
Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP). As obras resgatam a memória popular da
comunidade onde está inserido Estaleiro. As histórias, populares nas
comunidades quilombolas em Maragojipe, vêm sendo transmitidas sem registro
escrito por gerações e as obras de Vilson irão eternizar os contos “O Menino
que a Caipora Carregou”, “Vovó do Mangue & Vovó do Mato”, “História de
Tenengo” e “Maria & Maria”. As demais publicações disseminam e valorizam
costumes da região por meio do “Sotaque Quilombola”, “Medicina Quilombola”,
“Quilombos de Maragojipe”, “Dendenzeiro” e “A Barquinha de
Enseada”. Atualmente, Vilson é professor adjunto da Universidade Federal
da Bahia na Escola de Nutrição onde leciona disciplinas relacionadas à
Alimentação e Cultura e desenvolve pesquisas no Núcleo de Estudos em
Alimentação e Cultura (NEPAC). Atua também como pesquisador do Grupo Memória,
Identidade e Religião na PUC-SP e no Centro Atabaque de Cultura Negra e
Teologia. Criador do Núcleo de Referencia e Estudos Afro-Brasileiros (NUREAB),
desenvolve pesquisas na área de antropologia das populações afro-brasileiras. É
Membro Permanente da Comissão de Avaliação e Acompanhamento da Lei 10.639,
participa do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Criador do
Troféu Zeferina no ano de 2006, vem realizando trabalhos junto ao Ministério da
Cultura através da Fundação Cultural Palmares. Membro do Conselho de Cultura do
Estado da Bahia.
Sobre
o EEP
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), formado
pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e a KHI (Kawasaki Heavy Industries Ltd.), é
voltado para construção e integração de unidades offshore, como plataformas,
navios especializados e unidades de perfuração. Sua matriz está localizada no
município de Maragojipe (BA), cujas obras deverão ser finalizadas em 2014. O
EEP também atua no Estaleiro Inhaúma (RJ), que foi arrendado pela Petrobras em
razão do contrato para conversão dos cascos de quatro navios tipo VLCC nas
plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77. Com 1,6 milhão de metros quadrados de área
em Maragojipe, dos quais 400 mil são destinados à preservação ambiental, o EEP
já é considerado um dos maiores estaleiros do país. Os investimentos no EEP são
da ordem de R$ 2,6 bilhões, e sua carteira de contratos inclui a Sete Brasil.
Quando estiver operando a plena capacidade, poderá processar até 36 mil
toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite
uma ampla margem de produção, construindo navios de altíssima especialização,
que poderão ser fabricados simultaneamente.
EEP – Marcelo Gentil
marcelo.gentil@eepsa.com.br
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