26 de agosto de 2013

Chuva e prova sem vento não tiram brilho da Regata Aratu-Maragogipe


A 44ª edição da Regata Aratu-Maragoipe, etapa do campeonato baiano de vela, foi bastante peculiar: pela primeira vez em anos, a prova, que percorre uma distância de 33 milhas náuticas ou aproximadamente 60 km, ocorreu sob chuva e os ventos, responsáveis por direcionar as embarcações, também não agradaram aos competidores. Para compensar, um belo visual se formou a noite, no píer da ponte do Caijá, com as embarcações iluminando as águas do Rio Paraguaçu.

A competição, que reuniu 25 modalidades de veleiros de oceano e cerca de 1.300 velejadores de 12 estados do Brasil, é a maior e mais tradicional regata do tipo percurso do país. A competição teve início às 10 horas da manhã na Base Naval de Aratu, ainda na Bahia de Todos os Santos e nas primeiras horas da tarde, alguns resultados começaram a ser definidos, no Rio Paraguaçu.

“A chuva atrapalha o visual, as operações de embarque e desembarque, mas a prova acontece a todo risco”, comentou Everton Fróes, presidente da Via Nautica, entidade responsável pela organização da prova. A competição, segundo os organizadores, também incentiva o turismo náutico na Bahia.

Para o sucesso da competição e a confraternização entre atletas, após a prova, a Prefeitura de Maragojipe cedeu toda estrutura e o espaço para premiação e a recepção dos velejadores, que aconteceu no Mercado do Caijá. “A Via Náutica nos brinda com essa regata e o povo de Maragojipe sabe como recebê-la”, disse o secretário de Cultura e Turismo, Hernani Mercês de Oliveira.

No momento da premiação, muita alegria e comemoração no palco instalado no centro da Praça João Primo Guerreiro. A prefeita Vera Lúcia dos Santos, recebeu uma placa como homenagem da organização da Regata Aratu-Maragojipe e também entregou troféus aos vencedores de diversas modalidades.

Com 15 anos de experiência no mar, Marcos Mascarenhas, 57, sagrou-se pentacampeão da classe RGS Cruzeiro A, que reúne as maiores embarcações. “O cruzeiro é mais pesado, o que torna a navegação mais difícil, exigindo bastante atenção. O que torna a regata bela é a mistura de oceano com rio, que tem uma navegação específica”, disse o velejador.

Para o representante da Via Náutica, Marcelo Fróes, essa mistura entre rio e mar torna a regata única no mundo. “Foi uma edição atípica, com índice de chuva além do esperado e ventos fracos”, comentou. 


Fonte: Ascom / Maragojipe

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