Coragem.
Essa foi a palavra utilizada pelo Coordenador-Geral do Programa de
Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, Almirante-de-Esquadra
Gilberto Max Roffé Hirschfeld, para definir a implantação do Estaleiro Enseada
e os desafios que acompanham um empreendimento de grande porte. Ele foi um dos
presentes na visita técnica feita por uma importante comitiva da Marinha do
Brasil ao canteiro do Enseada, nesta sexta-feira (31), que também contou com as
presenças do vice-almirante Antônio Fernando Monteiro Dias, do contra-almirante
Newton Costa Neto, do capitão de Mar e Guerra Edgar Barbosa, da
capitão-de-Corveta Carla de Mello, além de Fábio Gandolfo,
diretor-superintendente da Odebrecht, Sérgio Cunha, do Consórcio Baía de
Sepetiba, Fernando Barbosa, presidente do Estaleiro, Humberto Rangel, diretor
de Relações Institucionais e Sustentabilidade, Silvio Zen, diretor de
Implantação, e outros executivos da Organização.
“Ficamos bastante impressionados com a modernidade e o profissionalismo em tudo
o que vimos. Não é surpresa a capacidade gerencial e de produção dessa empresa,
uma vez que sabemos a grandiosidade do que está sendo feito em Itaguaí, no Rio
de Janeiro (Programa de Desenvolvimento de Submarinos e Estaleiro e Base Naval
– Prosub-EBN)”, disse o militar. Segundo ele, a tecnologia utilizada chama a
atenção. “É muita modernidade e ficamos muito felizes pela possibilidade de
replicarmos parte do que fizemos lá no Rio aqui na Bahia”.
A expectativa da Marinha é de que nos próximos três anos novas embarcações
sejam adquiridas, modernizando e ampliando sua frota. “O Estaleiro Enseada tem
todas as condições de construir o que estamos buscando. Vai depender apenas da
sua capacidade de competir com os outros Estaleiros do país”, ressaltou o
almirante.
De
acordo com Fábio Galdolfo, foi uma grande satisfação convidar a Marinha do
Brasil para conhecer o moderno canteiro do Estaleiro Enseada. “Estamos
participando e contribuindo com o processo de retomada da indústria naval
brasileira, viabilizada pelo pré-sal e ampliada pelo segmento militar.
Recebemos hoje os líderes de um programa que utiliza tecnologia de ponta e que
está ajudando a Enseada na aplicação dos ensinamentos bem sucedidos implantados
no Prosub-EBN, desenvolvido pela Odebrecht, em Itaguaí. Com isso a Enseada
avança no sentido de abrir novos mercados, inclusive o de embarcações
militares”, revelou o diretor.
Informações: Marcelo Gentil/Comunicação EEP
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