18 de outubro de 2013

Escola Municipal Getúlio Vargas responde denúncia publicada em blog local


A Secretaria Municipal de Educação, através da Direção da Escola Municipal Getúlio Vargas emite nota em resposta à denúncia publicada em blog local.

Confira abaixo:

Equipe Diretiva da Escola Municipal Getúlio Vargas

A Equipe diretiva desta unidade escolar vem através deste esclarecer algumas situações citadas em um blog no dia 12/10/2013, numa matéria intitulada “MANIFESTO EM DEFESA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS PESQUEIRAS QUILOMBOLAS DO GUAÍ, MUNICÍPIO DE MARAGOGIPE – BA” onde o movimento de pescadores e pescadoras artesanais e o conselho quilombola de Maragojipe relata fatos inverídicos sobre nossa escola.

Atualmente possuímos no total de ambos os turnos 274 alunos e não de 350 como citado na matéria. No mês de Agosto foram iniciadas obras no prédio da antiga FUNDAC (onde funciona a escola atualmente), e a partir daí muitos pais procuraram a escola preocupados com a segurança de seus filhos  querendo saber qual o destino da escola.

No dia 20 de setembro de 2013, reuniram-se a equipe diretiva, pais de alunos, membros da Secretária de Educação, membros da Associação Quilombola e o diretor do CEEP (Alan Fernandes Prazeres), para esclarecer a razão das obras e como ocorreria o término no do ano letivo. Nesta reunião a Secretária de Educação do Município Ruth Márcia Silva Ferreira Silva explicou a grande dificuldade que estávamos tendo em encontrar imóveis com a estrutura mínima necessária para a alocação dos mesmos, ficando acordado que se não conseguíssemos um local apropriado no próprio povoado, remanejaríamos pelo menos este ano os alunos para a sede, desde que fosse mantido os turnos de origem, que seriam matutino e vespertino e que os alunos da série infantil, fossem remanejados para a Escola Engenheiro Júlio Sá, em Capanema, já que tratava-se apenas de 06 alunos. Diante do que fora acordado e lavrado em ATA, nossos alunos continuariam seus estudos com conforto e segurança.

Foi explicado também que nesta transferência os alunos teriam um local próprio para estudarem e não seriam remanejados para outras unidades escolares, permanecendo assim o contato com os próprios alunos da comunidade, o ônibus deixaria e pegaria as crianças na porta da escola, sendo assim, os mesmos não teriam exposição à violência urbana como foi citada. Encerrando assim a reunião, todos estavam de acordo e assinaram a ATA de reunião. O diretor do CEEP, também esclareceu que as obras estavam acontecendo para melhor receber os filhos e com mais segurança, podendo oferecer- lhes conforto e qualidade, e que o prédio será
utilizado para a realização de “qualificação profissional” voltada para atender aos interesses do Estaleiro Enseada do Paraguaçu”, Vale aqui ressaltar que tal frase não foi de autoria da SEDUC como relata o blog e sim da direção do CEEP.

Após a reunião as aulas continuaram a acontecer normalmente. No dia 30/09, houve uma grande queda de entulhos na quadra da escola, e a equipe diretiva juntamente com os professores, acharam melhor suspender as aulas. Encaminhamos a Secretária de Educação um oficio solicitando a suspensão das mesmas e após isso enviamos um comunicado aos pais informando que retornaríamos no dia 07/10, onde se deu inicio a semana em comemoração ao dia das crianças. Foram realizadas atividades extraclasses, brincadeiras, jogos, entre outros, por isso não ficamos sem aulas durante 30 dias como também relata o blog.

Encaminhamos a SEDUC cópias dos diários de classe que comprovam a semana de aulas extra-classe, bem como cópia da ata da reunião realizada, para quaisquer esclarecimentos necessários.

Aqui fica registrado que a Direção Escolar, Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal estão preocupadas  buscando soluções para este problema, informando que as aulas estão acontecendo normalmente, sendo que foram suspensas somente na no período de 01 a 05 de outubro, no qual vamos discutir junto aos professores como será a reposição.

Equipe Diretiva - EMGV

Fonte: Ascom / Maragojipe

Um comentário:

  1. Em resposta a matéria “12 de Outubro: Infeliz Dia das Crianças para as comunidades quilombolas de Maragogipe” seguem os devidos esclarecimentos:

    O Centro Estadual de Educação Profissional do Vale do Paraguaçu iniciou no mês de setembro as obras de reforma e ampliação de todo o prédio escolar. Não houve nem haverá expulsão de estudantes da Unidade. As aulas dos estudantes do ensino médio continuam normalmente, sem interrupção, pois apenas o 1º andar está passando por intervenções na rede física, apenas os alunos do fundamental I e II, que fazem parte da Escola Municipal Getúlio Vargas, que, por decisão da equipe gestora vem interrompendo suas aulas, com bastante frequência, porém não faz quatro semanas sem aulas, como descreve a matéria.

    A criação do CEEP do Vale do Paraguaçu, em 2010, veio para atender toda uma região e suas vocações, não necessariamente a uma instituição. Entre os cursos que ofertamos, temos o Técnico em Agropecuária, Turismo e Segurança do Trabalho, que contemplam nosso município e parte do Território do Recôncavo, nas suas áreas de atuação socioeconômica. Além das turmas de nível técnico, ofertamos também cursos de curta duração do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – PRONATEC, com seis turmas funcionando.

    Em reunião realizada na própria escola, com a presença dos pais, professores, equipe gestora das duas Unidades e a secretária de Educação de Maragogipe, ficou decidido que a Escola Municipal Getúlio Vargas, estaria buscando um imóvel para alugar enquanto resolveria o local definitivo para o funcionamento. Nessa questão a secretaria Estadual de Educação, tem todo o interesse em buscar a melhor solução para os estudantes das comunidades quilombolas. Entre as possíveis soluções, estão: A cessão de um terreno do Estado, próximo ao CEEP, em área quilombola, para a construção de uma nova escola, que, segundo a Prefeitura já há recurso do MEC/FNDE para a construção; e a permanência dos alunos do fundamental II, que corresponde mais de 50% do total de alunos da Escola Getúlio Vargas, mais os alunos da Educação de Jovens e Adultos sob a própria gestão do Estado.

    Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a Educação de Qualidade e Para Todos, e mais uma vez reiterar que, não há por parte da equipe gestora do CEEP do Vale do Paraguaçu nem da secretaria de Educação do Estado da Bahia, nenhuma solicitação de retirada dos alunos do prédio escolar. Ficamos a disposição para dirimir quaisquer dúvidas acerca do assunto.

    ASCOM/ CEEP do Vale do Paraguaçu

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