A Secretaria Municipal de Educação,
através da Direção da Escola Municipal Getúlio Vargas emite nota em resposta à
denúncia publicada em blog local.
Confira abaixo:
Equipe Diretiva da Escola
Municipal Getúlio Vargas
A Equipe diretiva desta unidade
escolar vem através deste esclarecer algumas situações citadas em um blog no
dia 12/10/2013, numa matéria intitulada “MANIFESTO EM DEFESA DAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS PESQUEIRAS QUILOMBOLAS DO GUAÍ,
MUNICÍPIO DE MARAGOGIPE – BA” onde o movimento de pescadores e pescadoras
artesanais e o conselho quilombola de Maragojipe relata fatos inverídicos sobre
nossa escola.
Atualmente possuímos no total de ambos
os turnos 274 alunos e não de 350 como citado na matéria. No mês de Agosto
foram iniciadas obras no prédio da antiga FUNDAC (onde funciona a escola
atualmente), e a partir daí muitos pais procuraram a escola preocupados com a
segurança de seus filhos querendo saber qual o destino da escola.
No dia 20 de setembro de 2013,
reuniram-se a equipe diretiva, pais de alunos, membros da Secretária de
Educação, membros da Associação Quilombola e o diretor do CEEP (Alan Fernandes
Prazeres), para esclarecer a razão das obras e como ocorreria o término no do
ano letivo. Nesta reunião a Secretária de Educação do Município Ruth Márcia
Silva Ferreira Silva explicou a grande dificuldade que estávamos tendo em
encontrar imóveis com a estrutura mínima necessária para a alocação dos mesmos,
ficando acordado que se não conseguíssemos um local apropriado no próprio
povoado, remanejaríamos pelo menos este ano os alunos para a sede, desde que
fosse mantido os turnos de origem, que seriam matutino e vespertino e que os
alunos da série infantil, fossem remanejados para a Escola Engenheiro Júlio Sá,
em Capanema, já que tratava-se apenas de 06 alunos. Diante do que fora acordado
e lavrado em ATA, nossos alunos continuariam seus estudos com conforto e
segurança.
Foi explicado também que nesta
transferência os alunos teriam um local próprio para estudarem e não seriam
remanejados para outras unidades escolares, permanecendo assim o contato com os
próprios alunos da comunidade, o ônibus deixaria e pegaria as crianças na porta
da escola, sendo assim, os mesmos não teriam exposição à violência urbana como
foi citada. Encerrando assim a reunião, todos estavam de acordo e assinaram a
ATA de reunião. O diretor do CEEP, também esclareceu que as obras estavam
acontecendo para melhor receber os filhos e com mais segurança, podendo
oferecer- lhes conforto e qualidade, e que o prédio será
utilizado para a realização de
“qualificação profissional” voltada para atender aos interesses do Estaleiro
Enseada do Paraguaçu”, Vale aqui ressaltar que tal frase não foi de autoria da
SEDUC como relata o blog e sim da direção do CEEP.
Após a reunião as aulas continuaram
a acontecer normalmente. No dia 30/09, houve uma grande queda de entulhos na
quadra da escola, e a equipe diretiva juntamente com os professores, acharam
melhor suspender as aulas. Encaminhamos a Secretária de Educação um oficio
solicitando a suspensão das mesmas e após isso enviamos um comunicado aos pais
informando que retornaríamos no dia 07/10, onde se deu inicio a semana em
comemoração ao dia das crianças. Foram realizadas atividades extraclasses,
brincadeiras, jogos, entre outros, por isso não ficamos sem aulas durante 30
dias como também relata o blog.
Encaminhamos a SEDUC cópias dos
diários de classe que comprovam a semana de aulas extra-classe, bem como cópia
da ata da reunião realizada, para quaisquer esclarecimentos necessários.
Aqui fica registrado que a Direção
Escolar, Secretaria de Educação e Prefeitura Municipal estão preocupadas
buscando soluções para este problema, informando que as aulas estão
acontecendo normalmente, sendo que foram suspensas somente na no período de 01
a 05 de outubro, no qual vamos discutir junto aos professores como será a
reposição.
Equipe Diretiva - EMGV
Fonte: Ascom /
Maragojipe
Em resposta a matéria “12 de Outubro: Infeliz Dia das Crianças para as comunidades quilombolas de Maragogipe” seguem os devidos esclarecimentos:
ResponderExcluirO Centro Estadual de Educação Profissional do Vale do Paraguaçu iniciou no mês de setembro as obras de reforma e ampliação de todo o prédio escolar. Não houve nem haverá expulsão de estudantes da Unidade. As aulas dos estudantes do ensino médio continuam normalmente, sem interrupção, pois apenas o 1º andar está passando por intervenções na rede física, apenas os alunos do fundamental I e II, que fazem parte da Escola Municipal Getúlio Vargas, que, por decisão da equipe gestora vem interrompendo suas aulas, com bastante frequência, porém não faz quatro semanas sem aulas, como descreve a matéria.
A criação do CEEP do Vale do Paraguaçu, em 2010, veio para atender toda uma região e suas vocações, não necessariamente a uma instituição. Entre os cursos que ofertamos, temos o Técnico em Agropecuária, Turismo e Segurança do Trabalho, que contemplam nosso município e parte do Território do Recôncavo, nas suas áreas de atuação socioeconômica. Além das turmas de nível técnico, ofertamos também cursos de curta duração do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – PRONATEC, com seis turmas funcionando.
Em reunião realizada na própria escola, com a presença dos pais, professores, equipe gestora das duas Unidades e a secretária de Educação de Maragogipe, ficou decidido que a Escola Municipal Getúlio Vargas, estaria buscando um imóvel para alugar enquanto resolveria o local definitivo para o funcionamento. Nessa questão a secretaria Estadual de Educação, tem todo o interesse em buscar a melhor solução para os estudantes das comunidades quilombolas. Entre as possíveis soluções, estão: A cessão de um terreno do Estado, próximo ao CEEP, em área quilombola, para a construção de uma nova escola, que, segundo a Prefeitura já há recurso do MEC/FNDE para a construção; e a permanência dos alunos do fundamental II, que corresponde mais de 50% do total de alunos da Escola Getúlio Vargas, mais os alunos da Educação de Jovens e Adultos sob a própria gestão do Estado.
Dessa forma, reafirmamos nosso compromisso com a Educação de Qualidade e Para Todos, e mais uma vez reiterar que, não há por parte da equipe gestora do CEEP do Vale do Paraguaçu nem da secretaria de Educação do Estado da Bahia, nenhuma solicitação de retirada dos alunos do prédio escolar. Ficamos a disposição para dirimir quaisquer dúvidas acerca do assunto.
ASCOM/ CEEP do Vale do Paraguaçu