O percurso é de mais de 80km. O acesso até o
Estaleiro é pela BA 534, e é nesse trecho que começam os problemas. Ir de carro
ate a comunidade de Enseada do Paraguaçu, por exemplo, é um verdadeiro
exercício de paciência, atenção e cuidado redobrados.
As comunidades próximas reclamam da quantidade de acidentes. Recentemente houve
uma batida entre duas caçambas que queriam passar ao mesmo tempo por uma ponte
que só comporta um veículo por vez.
O
tráfego intenso de caçambas e carretas, com peso superior ao suportado pela
estrada, abre verdadeiras crateras no asfalto. Mas o prejuízo não é só esse. A
rodovia, cheia de buracos, danifica os veículos e a imprudência dos motoristas
de veículos pesados expõe a população a um alto risco de acidentes.
Quem
precisa trafegar por aqui todos os dias, sente as conseqüências da falta de
manutenção das estradas. Para seu Robson, pescador da região, o EEP,
empreendimento bilionário que se instalou aqui, deveria se responsabilizar pela
recuperação das estradas: “Eu queria pedir aos responsáveis do Estaleiro que
tenham consciência dos prejuízos que nós temos por causa dessa estrada
esburacada”, disse ele.
Redação: Dias D’Ávila Agora
Redação: Dias D’Ávila Agora
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