17 de abril de 2013

Turismo religioso na Bahia também foi discutido no II Salão Baiano de Turismo

O turismo religioso na Bahia também foi discutido no II Salão Baiano de Turismo, no debate Viagem da Fé, com a participação de representantes dos principais santuários do Brasil e do secretário do Turismo do Estado, Domingos Leonelli. Na Bahia, as viagens motivadas pela fé começam na capital e seguem para municípios como Bom Jesus da Lapa, Candeias, Cachoeira, Canudos, Maragogipe, Rio de Contas, e Porto Seguro contemplando as mais diversas manifestações religiosas. Leonelli reforçou o papel do governo para o desenvolvimento do turismo religioso independente da matriz religiosa. “O estado brasileiro é laico e nós da Setur temos trabalhado em prol do desenvolvimento do turismo para todas as religiões. Cada uma tem sua particularidade e nós procuramos não misturá-las”, afirmou o secretário. Estudioso da área, o padre Roque Silva, do Santuário de Bom Jesus da Lapa, destacou a necessidade de se investir no desenvolvimento do segmento. “Temos uma diferença entre romaria e turismo religioso. Temos que investir nesse segundo que apresenta uma demanda maior por serviço, hospedagem e lazer gerando renda para a população das cidades e do seu entorno”, destacou.
O turismo religioso vem crescendo no estado. Em Novo Trento, por exemplo, tem apenas 12 mil habitantes e acolhe cerca de 60 mil turistas em um fim de semana. O Santuário de Irmã Dulce, em Salvador, recebeu no ano passado aproximadamente 90 mil visitantes. Somente no primeiro trimestre deste ano, já foram mais de 26 mil. Bom Jesus da Lapa, no oeste baiano, atrai mais de dois milhões de romeiro por ano sendo, sua população, de apenas 64 mil habitantes.
“O número de visitantes supera em muito o número de moradores. Precisamos de estrutura para a atividade com investimento no ordenamento do trânsito, serviços, infraestrutura e segurança”, disse o padre Roque Silva, do Santuário de Bom Jesus da Lapa. A necessidade de estruturação das cidades e entorno dos santuários foi ponto comum entre todos os destinos. Para a questão, o Memorial Irmã Dulce já conta com soluções. No ano que vem, a Beata comemora 100 anos e a expectativa é que o número de visitas seja ainda maior
“Temos que pensar o turismo religioso de forma ampla”, destacou Domingos Leonelli reforçando a necessidade de se incrementar a produção associada ao turismo. “Os artigos religiosos e lembranças tem que ser produzidos nos municípios que abrigam os santuários. É preciso investir nisso e parar de comprar esses artigos fora”. A ação, segundo o secretário, vai ajudar a gerar ainda mais renda por meio da atividade.

Fonte:Bocao News

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