Com o tema “Em defesa da
Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores”, as centrais sindicais Força
Sindical, CUT, CTB, UGT e a Nova Central, organizaram em todo o país centenas
de atos, mobilizações e greves com o objetivo de exigir o cumprimento da pauta
trabalhista ao governo federal.
Na Bahia, milhares de
trabalhadores foram às ruas reivindicar o cumprimento da pauta nacional e
regional da classe trabalhadora. O Sintepav, juntamente com a Confederação e
Federação Nacional dos Trabalhadores da Construção Pesada participou ativamente
da luta, realizando manifestações em Salvador e nas cidades de Jequié, Alagoinhas,
Caetité, Ilhéus, Itabuna, Camaçari, Nazaré, Salinas e Maragogipe.
Em Maragogipe, a paralisação
nesta quinta-feira, dia 11 de julho, no "Dia Nacional de Luta",
movimento previsto para ocorrer em todo país, foi organizada pelos Sindicatos e
Associações do Município, além da Força Sindical. Vale ressaltar que no Brasil,
as Centrais Sindicais é que estão à frente da ação. Participaram ativamente do
ato em uma passeata a Associação dos Professores Municipais de Maragogipe
(APMM), o Sindicato dos Funcionários da Prefeitura de Maragogipe (SIFUPREMA),
Sintepav, Stimnaval e a Colônia de Pescadores Z7 - Maragogipe.
Em todo o país, as manifestações
organizadas pelas centrais sindicais e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST) foram consideradas legítimas pelo ministro do Trabalho, Manoel
Dias. "A pressão é válida, é legítima, a participação do povo na rua é
benéfica, porque o país, na medida que exerce a cidadania e faz um teste de que
a nossa democracia está se vigorando, estabelece muitos avanços", disse.
Em Maragogipe, Salinas e Nazaré,
o ato envolveu mais de 3.500 trabalhadores e teve a coordenação do presidente
do Sintepav-Bahia, Bebeto Galvão e o vice-presidente, Irailson Warneaux (Gazo).
Durante a manhã os trabalhadores do Consórcio Enseada do Paraguaçu e demais
obras da região, bloquearam a BA 001, conhecida como entroncamento de Salinas e
realizaram um grande ato. “Esse ato ficará marcado na história de luta de todos
os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil”, declara Gazo.
Uma das principais reivindicações
dos movimentos sindicais, a jornada de trabalho de 40 horas sem redução de
salário, também foi analisada pelo ministro. "A negociação é fundamental.
O país vive um momento ímpar. É um país que gera emprego, mas isso não é tudo.
Ainda precisamos avançar muito". Dias ainda reforçou que a discussão sobre
o tema exigirá um debate amplo e um "grande acordo".
Fonte: Zé Valdo Sousa




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