7 de março de 2013

Maragojipe - BA: Irregularidades são denunciadas pela nova administração


Uma lista de problemas em diversos setores da cidade de Maragojipe, foi divulgada pela atual administração municipal. Junto ao relatório, algumas fotografias também foram enviadas para comprovar as denúncias. Veja:


“1 – Centenas de documentos fundamentais do Município foram destruídos ou desviados do arquivo público. Inclusive alguns dados da folha de pagamento anterior.

2 – OPROJOVEM, programa do Governo Federal, foi cancelado por falta de alimentação do sistema de coletivos. O último lançamento data de abril de 2012. Para manter o Programa até o fim da gestão (e as aparências) recursos do PETI e CRAS foram desviados para cobrir despesas. Como se não bastasse, um processo seletivo foi aberto em meio ao risco do fim do projeto, e agora mais de 20 pessoas que passaram no concurso estão prejudicadas. Isso, sem mensurar o prejuízo para os jovens e as famílias que participavam deste programa.

3 – lançamentos irregulares ao INSS negativaram o Município, que está impedido de realizar uma série de atos públicos que dependem da certidão negativa do órgão.


4 – diversos veículos da Prefeitura foram encontrados destruídos e sucateados.


 Na saúde, a lista é imensa. E como se trata de item fundamental, o agravo é maior.



As oito unidades de saúde da família estavam fechadas. Cinco delas, em reforma, estavam com as obras paradas. A verba para o pagamento das empreiteiras, estava em conta, mas não foi repassada.



 O Hospital Municipal fechou as portas em 28/12/2012. Mesmo antes, não tinha condição alguma de funcionar. O principal item para o funcionamento de uma unidade de saúde, o alvará da Vigilância Sanitária, nunca existiu.



 As instalações da Prefeitura foram entregues sem equipamentos e material.



O recurso do TDF (Tratamento Fora Domicílio), regularmente enviado pela SESAB, não era repassado há 4 meses.

O CAPS estava fechado, e mesmo quando funcionava, não atendia aos pré-requisitos básicos exigidos pelo Ministério, como equipe multidisciplinar e trabalhos voltados para reinserção do indivíduo à sociedade. Toda a medicação de uso controlada foi encontrada vencida.

O SAMU funcionou todo o tempo desabilitado pelo Ministério da Saúde, por conta da falta de capacitação e treinamento dos socorristas, que nem fardamento apropriado e EPI’s tinham. No processo seletivo do SAMU também foram encontradas diversas irregularidades, como a contratação de 5 pessoas para uma vaga específica que só oferecia 2 vagas no edital.”


A antiga administração ainda não se pronunciou sobre o caso.

Fonte/Fotos: Varela Notícias

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