17 de março de 2015

Maragogipe: Cabine que vai controlar processos de perfuração do Ondina já está na Enseada

A primeira impressão que se tem ao entrar na cabine de perfuração do Ondina, na Enseada Indústria Naval, é que o projeto está cada vez mais ganhando vida fora do papel. O espaço interno é reduzido, mas é nesse ambiente tecnológico que comandos serão enviados para a maior parte dos equipamentos de perfuração da primeira sonda em construção, em Maragogipe.

A cabine de perfuração chegou à Enseada em dezembro passado e foi projetada para ser operada por três sondadores, que irão controlar um conjunto de equipamentos da plataforma, com visão geral para tudo o acontece no drill floor (área de perfuração). Em breve, com o auxílio de 42 câmeras espalhadas por essa área, integrantes da Odebrecht Óleo & Gás irão executar esta importante função, considerada uma das mais valorizadas dentro de um navio-sonda.

De acordo com Jean Sales, responsável pelo Comissionamento dos equipamentos de perfuração, os operadores da cabine ficarão em cadeiras especiais independentes entre si. “A partir delas, o sondador poderá acompanhar todas as variáveis do processo, como por exemplo, medir a pressão de retorno da lama, avaliar a taxa de penetração da broca e o seu nível de desgaste ou verificar se algo indesejado está acontecendo no poço (blowout)”, informou Sales.

As três cadeiras da cabine são reclináveis – para visualizar o alto da torre, já que as paredes frontal e superior são de vidro – e equipadas com dois monitores, dois joysticks, mouse, teclados e microfone. “A cabine ficará instalada em um nível mais elevado do drill floor, o que garante uma linha de visão melhor para os equipamentos e operadores do piso de perfuração”, afirmou Danilo Falcão, técnico de Comissionamento da Enseada, revelando também que o equipamento pesa 11 toneladas.

Os navios-sonda que estão sendo construídos pela Enseada são destinados à extração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas, e todo o pacote de perfuração (drilling) é fornecido pela empresa norte-americana National Oilwell Varco (NOV).

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